Sem qualquer aviso prévio, você vai começar seu treino de corrida e sente, logo nas primeiras passadas, uma dor intensa, e sem explicação, na região dos quadris, na parte de trás pernas e nos pés. Apesar de não ser muito comum, a compressão do nervo ciático pode desencadear um processo inflamatório, que se chama síndrome do piriforme.
O ciático controla os músculos e a sensibilidade da parte posterior e lateral dos membros inferiores e, portanto, uma inflamação na região pode afetar esses controles de movimento. Como a corrida gera milhares de movimentos, impactos e contrações musculares na região do piriforme, as dores podem surgir. Isso acontece quando os músculos maiores e mais fortes, vizinhos do piriforme, não trabalham corretamente, fazendo com que ele realize esforço dobrado. Essa força aumentada, em cada passada, vai sobrecarregando e tensionando muito o músculo, que não aguenta e começa a inflamar.
Para que você não sofra com a síndrome do piriforme é importante ficar atento aos sintomas. O indício mais conhecido é a famosa dor ciática, que geralmente começa nas nádegas, irradiando para baixo, em direção à parte posterior da coxa, até os joelhos. Em casos mais intensos, provoca dormências nas pernas, diminuição ou acentuação da sensibilidade e até mesmo sensação de fraqueza, gerando instabilidade do quadril, dos joelhos e dos tornozelos.
Para prevenir é preciso que você faça um fortalecimento muscular equilibrado, o que protege as estruturas da coluna, da pelve e do quadril, que estão intimamente relacionados ao piriforme. Além disso, manter o corpo alongado evita tensões desnecessárias, melhorando o descanso muscular. Treinamentos funcionais também são boas pedidas. Não basta você ter força se não sabe usá-las. Os treinos funcionais ajudam o corpo a movimentar-se da maneira correta e menos lesiva, o que ajuda a afastar as possibilidades de lesões.
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