Apolinho, uma figura lendária da radiodifusão brasileira, faleceu aos 87 anos após uma batalha contra o câncer no fígado. Sua carreira começou na década de 60 e foi marcada por uma identificação única com o público, especialmente quando adotou o microfone sem fio, lembrando os astronautas da missão Apollo 11, o que lhe rendeu o apelido pelo qual ficou conhecido. Seu estilo vibrante e seus bordões se tornaram uma assinatura inconfundível nas transmissões esportivas.
Antero Greco, aos 69 anos, deixou um legado de análises lúcidas e um humor que cativava os espectadores. Diagnosticado com um tumor cerebral em 2022, Greco lutou bravamente contra a doença. Sua morte representa uma grande perda para o jornalismo esportivo, onde atuou como jornalista e apresentador, deixando sua marca na ESPN Brasil por sua parceria memorável com Paulo Soares, o Amigão.
Silvio Luiz, por sua vez, era conhecido por seus bordões icônicos e uma abordagem que trouxe leveza e humor às transmissões esportivas. Aos 89 anos, ele faleceu devido a complicações após um derrame sofrido durante uma transmissão ao vivo. Silvio não apenas narrou jogos, mas também atuou como árbitro e até mesmo emprestou sua voz inconfundível para orientações de trânsito no aplicativo Waze.
Esses três ícones deixaram uma marca indelével no jornalismo esportivo brasileiro. Eles não apenas informaram e entreteram gerações de fãs de esportes, mas também inspiraram inúmeros profissionais que hoje seguem seus passos. Suas vozes podem ter se silenciado, mas suas memórias e contribuições permanecerão vivas nos corações dos admiradores e nas páginas da história do esporte nacional.
Neste momento de pesar, refletimos sobre o impacto que esses profissionais tiveram não apenas no jornalismo esportivo, mas na cultura brasileira como um todo. Eles transcenderam o papel de meros narradores para se tornarem parte integrante da experiência esportiva no Brasil. Suas perdas são sentidas profundamente, e suas vidas e carreiras serão lembradas com respeito e admiração.