Classificada como uma variante sob monitoramento pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças, a KP.3 emergiu como parte de um novo grupo de variantes apelidado de FLiRT, que inclui também as variantes KP.2 e KP.1.1.
De acordo com informações do Today, do canal NBC, a KP.3 representou cerca de 33% dos casos de Covid-19 nos Estados Unidos neste mês de junho, comparado a apenas 10% em maio.
“A KP.3 é uma nova subvariante que emergiu recentemente, juntamente com sua ‘irmã’, a KP.2, e agora está liderando a maioria das infecções por Covid-19”, revelou Albert Ko, médico infectologista e professor de saúde pública.
Quanto à transmissibilidade da KP.3, especialistas como William Schaffner, professor de doenças infecciosas, observam que é cedo para conclusões definitivas, mas há indícios iniciais de que essa variante pode ser bastante transmissível.
“Por enquanto, não há evidências de que seja mais grave ou cause mais hospitalizações ou mortes do que outras variantes conhecidas”, continuou Schaffner.
Em relação aos sintomas, a KP.3 apresenta características semelhantes às variantes KP.2, KP.1.1 e JN.1, incluindo febre, calafrios, tosse, dor de garganta, congestão nasal, coriza, dor de cabeça, fadiga, perda de paladar e sintomas gastrointestinais.
Essas informações destacam a importância contínua da vigilância epidemiológica e do cumprimento das medidas de saúde pública para conter a propagação da Covid-19, especialmente diante da emergência de novas variantes como a KP.3.