A cobertura vacinal, que deve ser de 95% para garantir a proteção da população, não atinge esse patamar desde 2015. Em 2021, apenas 67% das crianças receberam as três doses iniciais da vacina, e a cobertura das doses de reforço foi ainda menor, com apenas 52% das crianças imunizadas. Esses números são alarmantes, especialmente considerando que regiões como o Nordeste e o Norte apresentam percentuais ainda mais baixos de imunização completa.
A poliomielite é uma doença infecto-contagiosa aguda causada pelo poliovírus selvagem, que pode provocar sintomas leves ou graves problemas no sistema nervoso, como paralisia irreversível, principalmente em crianças com menos de cinco anos de idade. A vacinação é a única forma de prevenção contra a poliomielite, e a baixa cobertura vacinal aumenta significativamente o risco de reintrodução do vírus no país.
O cenário atual exige uma ação imediata e coordenada. As autoridades de saúde, profissionais médicos e a sociedade como um todo devem se unir para aumentar a conscientização sobre a importância da vacinação e garantir que todas as crianças sejam imunizadas. É crucial que o Brasil retome e mantenha altas taxas de cobertura vacinal para evitar o retorno de uma doença que já foi praticamente erradicada no país.
A situação é urgente e requer a colaboração de todos. Campanhas de vacinação devem ser intensificadas, e os esforços para alcançar as comunidades com baixa cobertura vacinal devem ser redobrados. A poliomielite é uma ameaça que pode ser evitada, e é responsabilidade de todos assegurar que as futuras gerações estejam protegidas contra essa doença devastadora.
Para mais informações sobre a poliomielite e a situação da vacinação no Brasil, visite o portal da Fiocruz.