Esse nome difícil esconde uma situação muito comum e triste: quando um dos pais, depois da separação, começa a colocar a criança contra o outro pai ou mãe. Isso pode acontecer de forma sutil, com frases como “seu pai não liga pra você” ou “sua mãe não presta”, ou até de forma mais grave, impedindo visitas, chamadas ou o
convívio com a família do outro lado.
Quem sofre com isso? A criança. Ela fica confusa, triste, sem entender por que tem que escolher entre duas pessoas que ama. Isso pode causar problemas sérios no emocional e no desenvolvimento dela.
No Brasil, a Lei da Alienação Parental (Lei nº 12.318/2010) protege as crianças dessas situações. Se um dos pais está tentando afastar o filho do outro injustamente, a justiça pode agir para proteger o convívio familiar. Afinal, o direito de convivência com ambos os pais é da criança — e ninguém tem o direito de tirá-lo.
Mas o que fazer se isso estiver acontecendo?
Se você é pai ou mãe e está sendo vítima de alienação parental, aqui vão alguns passos importantes:
1. Anote e guarde provas – Mensagens, áudios, prints ou testemunhas podem ajudar a mostrar que está havendo manipulação.
2. Converse com seu advogado ou vá ao Conselho Tutelar – Eles podem orientar sobre como agir e ajudar a proteger os direitos da criança.
3. Procure a Justiça – O juiz pode tomar medidas para garantir o contato com o filho e até mudar a guarda, se for o caso.
4. Evite revidar – Não fale mal do outro genitor para a criança. Mostre que você está ali pra amar, proteger e cuidar, sem brigas.
Lembre-se: separações acontecem, mas o amor e a responsabilidade pelos filhos continuam. Proteger a saúde emocional das crianças deve ser o compromisso de todo pai e mãe, mesmo quando não estão mais juntos.
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