Deserdar significa tirar o direito de um filho ou filha receber a herança dos pais, mesmo que ele seja um herdeiro direto.
A lei brasileira protege muito os filhos, e ninguém pode ser deserdado “só porque o pai ou a mãe brigaram com ele”. Existem regras claras e situações graves previstas no Código Civil (artigo 1.962 e seguintes).
Então, quando isso pode acontecer?
Veja alguns exemplos simples:
👉 Quando o filho maltrata os pais fisicamente ou emocionalmente.
Se o filho agride, ameaça ou humilha os pais, pode perder o direito à herança.
👉 Quando o filho ofende gravemente a honra dos pais.
Se o filho inventa mentiras, calúnias ou fala coisas muito graves publicamente para prejudicar o nome da família.
👉 Se o filho tentar matar o pai ou a mãe.
Essa é uma das razões mais óbvias: tentativa de homicídio ou participação nesse tipo de crime.
👉 Abandono afetivo e ingratidão muito grave.
Embora seja mais difícil de provar, a Justiça pode aceitar que um filho que abandonou completamente os pais doentes e em sofrimento, sem dar apoio, pode ser deserdado.
Como funciona na prática?
⚖ O pai ou a mãe precisam deixar isso por escrito em testamento, explicando direitinho o motivo. Depois, quando a pessoa falecer, o juiz vai analisar se o motivo é justo e se há provas.
E atenção!
Deserdar um filho não é algo simples e não acontece automaticamente.
O juiz sempre vai analisar o caso, ouvir os outros filhos e familiares e pedir provas.
Conclusão
Se você é pai ou mãe, saiba que a deserdação é um último recurso para situações muito graves.
Se você é filho, lembre-se: carinho, respeito e cuidado não têm preço — e também podem fazer diferença até no futuro!
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